Numa bela manhã não tão de sol, não tão nublada, ao longe na instituição de ensino onde habito todos os dias pelas manhãs, olho em direção ao céu e vejo que as árvores de alguma forma entraram em prumo. De alguma forma, o tempo estava agradável e mantinha um bom ambiente para a descoberta. A neotenia dos homens foi a loucura quando de repente surgiu no telhado uma figura pouco vista.
Era uma coruja, mesmo que pequena, de pé lá no telhado. Naquele momento, diversas pessoas vieram deslumbrar-se com aquela cena. Ela conseguia ter tantos pontos de vista quanto a sua cabeça conseguia girar. Era bonita e com olhar penetrante. Tinha poucos centímetros de altura e não saía voando, apenas observava em volta.
Quando começaram as badernas, ela apenas observou e virou a cabeça em sinal de completa repreensão. Não voou, pois tinha um trabalho a concluir. Por mais de 7 horas ela manteve-se em seu posto, olhando quem passava, ouvindo o que se dizia nas salas e curtindo o bom tempo que trouxera consigo.
Atena, deusa da sabedoria, completou seu relatório e saiu então quando ninguém mais ali estava.
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